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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O AMOR DE CRISTO: UMA AÇÃO INCONDICIONAL

Os evangelhos mostram a partir da vida de Jesus o que é viver. Não expressam o conteúdo em palavras abstratas, e permanece no linguajar popular. No entanto também intervêm pessoas mais letradas que aprenderam a pensar com palavras abstratas. No novo testamento temos exemplos dos escritos de Paulo e de seus discípulos e também os escritos atribuídos a João. Estes não querem dizer outra coisa, mas expressam com conceitos abstratos o conteúdo da vida de Jesus.
O principal desses conceitos é amor/amar. De alguma maneira diz numa palavra todo o conteúdo da vida de Jesus. “O amor é de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor” (I Jo 4, 7-8). O amor existe bem antes da chegada de Jesus, está presente desde as origens da humanidade. No entanto, há alguma coisa especial que nos veio com Jesus. Isso não é algo separado do que havia antes. É o mesmo amor que todos os homens e mulheres conheceram, porém de uma maneira diferente. No evangelho de Mateus Jesus explica a diferença. “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orais pelos que vos perseguem” (Mt 5, 43-44).
O amor aos inimigos é sinal de transformação. A partir dessa disposição tudo muda, pois quem ama o inimigo dá prioridade ao outro, e abandona a vontade de tirar vantagem da relação. É cumprir a palavra que diz “Filhinhos, não amemos de palavra nem com a língua, mas por ações e em verdade” (1 Jo 3,17-18”. É impossível crer no cristo que liberta e aceitar algumas interpretações que são opostas a sua palavras. O amor do Cristo veio para unir as pessoas e não selecioná-las. Não é proposta cristã a criação de juízos morais acima do amor.
Jesus é livre para fazer as refeições e conviver com os pecadores- o que, segundo a lei, fazia dele também um impuro e um pecador (cf MT 9,10-13). Na mente de Jesus a necessidade relativiza a lei. Essa liberdade de Jesus aparece no seu relacionamento com as pessoas, ele estabelece como prioridade os pobres que não tem condições de obedecer a leis rigorosas. “Meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,30) Jesus é livre no trato com as mulheres, pediu água a uma samaritana, os discípulos chegaram, “admiraram-se de que falasse com uma mulher” (Jo 4,27). Acolhe a mulher pecadora na refeição, a prostituta lavou e perfumou os pés de Jesus. O fariseu, dono da casa, ficou indignado ao ver que Jesus tolerava esses escândalos. Mas Jesus assume a defesa da mulher: “Ela demonstrou muito amor”. Por isso está perdoada (cf. Lc 7,36-50). Da mesma maneira perdoa a mulher surpreendida em adultério (cf. Jo 8,1-11).
Jesus sente-se livre para conversar com os pagãos, embora isso seja considerado impureza e pecado pelos doutores e fariseus. Curou os leprosos, e cita um samaritano como exemplo de amor ao próximo, ensinando que um samaritano pode agradar a Deus mais do que um sacerdote ou um levita, como aquele leproso que voltou para agradecer. Admirou- se da fé de um homem pagão que curou. “Em verdade vos digo que em Israel não achei ninguém que tivesse tal fé” (Mt 8,5-13).
Não consigo compreender as interpretações que atualmente coloca Cristo como opressor e tirano, criando um juízo negativo das pessoas e da sociedade, derrubando-a e deixando apenas a igreja no círculo. É oposta as atitudes de Cristo escritas nos evangelhos, a criação de um mundo próprio que tenha por finalidade selecionar algumas pessoas e excluir tantas outras. Somos igreja no mundo. Não é uma visão cristã condenar espaços onde há pessoas, conseqüentemente irmãos, isso tem sido quase que um movimento natural da humanidade. Porém a vinda de Cristo veio mostrar que é possível, que todas as pessoas convivam em condições de igualdade, e por isso esteve entre os excluídos.
O amor é incondicional, a cor, situação e posição social, esse é o amor de Jesus Cristo. A fraternidade, a compaixão, o amor, só é possível com a aceitação do outro, portanto é preciso aceitar as pessoas cristãs, ou não, na igreja, na escola ou na porta da boate. Evitar a teologia da retribuição, pois barganhar não é um ensinamento de Jesus Cristo.
Este é o contexto em que devemos interpretar os ensinamentos do Novo Testamento sobre o amor: “Agora permanecem fé, esperança, amor, estas três coisas. A maior delas, porém é o amor’ (1 Cor 13,13). ‘Fazei tudo no amor” (1 Cor 16,14). O amor aparece aqui como uma realidade que existe em si e se dirige para várias direções: de Deus para os homens, dos homens para Deus, ou dos homens entre si.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Contruindo

AXÉ...
Realizamos mais um lindo momento em nossa Forania e em breve postarei a síntese da reunião, ficando neste momento para abrir espaço para a construção de nosso momento celebrativo do dia 25 de outubro.

Consenso nosso, teremos uma Tarde Cultural e Celebração Eucarística ainda havendo a pensar e decidir se faremos a caminhada rumo à Celebração em Marcha Contra o Extermínio e Violência.

Este é o um dos espaços os quais comentamos utilizar para decidirmos e articularmos a respeito dessa Marcha ou não.
Defendo o ponto de vista de que façamo-la, pois é um momento em que nossas comunidades poderão unir-se a nós em nome do bem comum e em nome da construção de uma Cultura de Paz, e ainda divulgar nossa campanha contra o extermínio e a violência e quem sabe, agregar mais pessoas à nossa construção.

A preocupação que tenho no momento é a decisão a ser tomada em relação a realizarmos ou não a caminhada, tendo em vista que caso decidamos caminhar, devemos desde já articular em nossas comunidades para a participação massiva.

Outros pontos que devemos já pensar e decidir é acerca do local onde acontecerá o evento, pois, para divulgação - importante para o sucesso de nosso evento - já devemos ter as decisões tomadas para os encaminhamentos no início de outubro e fazer do Dia Nacional da Juventude, um momento marcante em nossa Forania.

Sugestões de Local apresentadas até o momento: Clube do Bradesco (lembrando aluguel do espaço); Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Salão Comunitário para tarde Cultural, caminhada até a Paróquia);

Havendo mais, e nossos encaminhamentos, nos comentários...

“Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E AGORA?

Gente, queria postar umas fotos do DNJ de 2003 ou 2004, mas não encontro a ferramenta pra postar... e agora José??
E agora Raone??

domingo, 20 de setembro de 2009

REfletindo...

Ontem em nossa conversa, debatíamos sobre os caminhos que muitos jovens tomam na vida.

Sem para o momento detalhar demais as raízes da questão, para uns de nós muitos jovens acabam na criminalidade por escolherem aquele caminho. Para outros, por falta de opção... Eu vou na linha da falta de opção... e argumento:

Podemos começar pensando na palavra Sedução... em seus significados e desdobramentos, está associada a envolver, deslumbrar, encantar, conquistar entre outros...
Partindo disso, relembremos nossos momentos na escola. Diz por aí o conhecido ditado: "quem não cola, não sai da escola". E atire a primeira bola de papel quem nunca tiver recorrido ao tão sedutor mundo da cola!

Pensar na história da cola pode ajudar-nos a pensar em alguns aspectos que seduzem inúmeros jovens de nosso país. Sabíamos por exemplo, que colar, era meio perigoso... podíamos nos dar bem, claro, mas podíamos também sermos pegos e a coisa ficar feia... E tinha um detalhe, sempre achavamos que nunca seriamos pegos (eu fui uma vez).
Mesmo assim, a idéia de por exemplo, ter um pouco de tranquilidade ou mais tranquilidade (durante a tarde, dormir, ver desenhos, sessões vespertinas de filmes na TV, jogar bola na rua - este para os mais tranquilos - ou de sair da escola, pegar a marmitinha, almoçar e seguir pro trabalhao, ajudando nas oficinas mecânicas, passando, lavando ou limpando casas, vendendo picolés e tudo o mais - este para os inseridos desde muito cedo no mercado de trabalho) nos seduzia... Era tentador, poder descansar, ou ficar de bobeira, ao invés de estudar... o caminho mais fácil, mesmo que perigoso e entorpecedor, desencaminhante da realidade era mais chamativo...

E assim, acredito que seja para milhares de jovens de nosso país... Acredito ainda que muitos deles não conhecem os caminhos de fazer uma prova, sem a cola... não lhes foi apresentada a possibilidade de não correr o risco de ser pegos, e de que havia outra possibilidade! No caso especifico dos jovens meninos e meninas que servem ao tráfico, devemos pensar no que é mais sedutor...

Um salarinho, um grande tempo para chegar ao trabalho, pouca influência e pequena possibilidade de promoção na carreira...
Um salário condizente ao rendimento, ao serviço prestado, não ter de sair de perto de casa necessariamente para trabalhar, ser influente, possibilidade rápida de ser promovido, bater de carrão, joias e tal...

A pensar em nós, coladores de ontem, graças a Deus não escolhemos o caminho mais sedutor outra vez... resistimos a ele.
Muitos, não resistem... muitos nem mesmo conhecem os caminhos alternativos...

Acho que é nosso papel, apresentar possibilidades.

sábado, 12 de setembro de 2009

PREPARAÇÃO DNJ 2009

I Encontro de Preparação para o Dia Nacional da Juventude acontece dia 12 de setembro, a partir das 14:30 no Salão Sagrado Coração de Maria no Bairro Goiá.